domingo, 4 de outubro de 2009

País de acolhimento

ONU destaca Portugal como exemplo de boas práticas em matéria de integração de imigrantes

ONU destaca Portugal como exemplo de boas práticas em matéria de integração de imigrantes. Numa altura em que os Estados adoptam regimes migratórios "cada vez mais repressivos", Portugal é destacado como exemplo de boas práticas em matéria de integração no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre migrações.

No Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 - chamado "Ultrapassar barreiras: mobilidade e desenvolvimento humanos" e pela primeira vez dedicado à análise da "complexa e bastante variável" realidade das migrações -, Portugal é citado como um dos países o­nde os cuidados de saúde "estão acessíveis a todos os imigrantes, independentemente do seu estatuto legal".

Mas não é só neste domínio que a política de imigração nacional é elogiada. Portugal é também um dos "países desenvolvidos" o­nde é possível prolongar as "licenças temporárias" e convertê-las em permanentes "após vários anos de residência regular" - no caso de Portugal, cinco anos.
Portugal aparece também citado como um dos países o­nde a população está menos preocupada com os custos para o Estado resultantes da presença de imigrantes.
I online

4 comentários:

  1. Olá Manuel,

    Por falta de oportunidade ainda não li o relatório da ONU.
    É que estou com imenso interesse em saber se fazem referência às segundas gerações, jovens sem pátria e sem rumo. Há algumas semanas passaram na RTP (?) uma reportagem sobre os jovens, filhos de imigrantes, que não conseguem - embora tendo nascido em Portugal - a nacionalidade, logo não conseguem emprego, logo, não podem organizar as suas vidas, logo, não podem integrar-se, logo...
    Dá que pensar, tudo isto!
    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Permitam-me que vos informe que é efectivamente fácil os imigrantes conseguirem nacionalidade, emprego no nosso país! Aconteceu-nos no ano passado ter a minha sogra muito doente e não conseguir encontrar uma empregada portuguesa para tomar conta dela. Só conseguimos brasileiras! Uma de 50 anos de idade e outra de trinta, ambas não estavam ilegais e por sua iniciativa elas não se legalizavam porque não queriam! Mas nós exigimos e fomos nós que lhes tratámos de todas as formalidades! Posso assegurar que não foi nada dificil principalmente porque elas tinham um emprego que também era legal.
    Beijinhos da Martinha.

    ResponderEliminar
  3. Bom, a ONU quando destaca Portugal está a fazer comparações com outros países. Também me parece que Portugal foi sempre um país que não colocou pos obstáculos que se conhecem noutros países. Todos os dias, os barcos carregados de magrebinos que chegam a Espanha e à Itália são recambiados para a origem.
    Agora, este é um processo natural. Os habitantes de zonas pobres procuram outras com mais emprego e melhores condições de subsistência. O que falta reflectir é se as sociedades ocidentais estão preparadas para a partilha dessas condições.

    ResponderEliminar
  4. Tens toda a razão! Sim, é necessário iniciar essa reflexão antes que seja tarde demais! De norte a sul de Portugal ouvi empregados e empregadas de balcão falarem brasileiro!

    ResponderEliminar

Continuam a lançar os dados.....