sábado, 27 de julho de 2013

Enquanto Churchill discursava, uma deputada oposicionista, Lady Astor, insistia em interrompê-lo e pedia para falar.
 
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas concedeu a palavra à deputada.
 
E ela disse, alto e bom som:
- Sr. Ministro, se V. Excia. fosse meu marido, eu colocava veneno no seu chá!
 
Churchill, lentamente, tirou os óculos, percorreu toda a plateia com o seu olhar astuto e, naquele silêncio em que todos aguardavam, respondeu:
 
- Nancy, se eu fosse seu marido, tomaria esse chá com todo o prazer!

quinta-feira, 18 de julho de 2013


Quase todos os dias vemos pessoas nos tribunais a contradizerem-se ou, como dizemos em latim, "in venire contra factum proprium". Mas este texto é "divinal", no duplo sentido do termo.
 
"No Ceará, cabaré processa Igreja Universal


Em Aquiraz, no Ceará, dona Tarcília Bezerra construiu uma expansão de seu cabaré, cujas atividades estavam em constante crescimento após a criação de seguro desemprego para pescadores e vários outros tipos de bolsas.

Em resposta, a Igreja Universal local iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão, com sessões de oração em sua igreja, de manhã, à tarde e à noite.

O trabalho de ampliação e reforma progredia célere até uma semana antes da  reinauguração, quando um raio atingiu o cabaré queimando as instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu o telhado e grande parte da construção.

Após a destruição do cabaré, o pastor e os crentes da igreja passaram a se gabar "do grande poder da oração".

Então,  Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que eles "foram os responsáveis pelo fim de seu prédio e de seu negócio" utilizando-se da intervenção divina, direta ou indireta e das ações ou meios.”

Na sua resposta à ação judicial, a igreja, veementemente, negou toda e qualquer responsabilidade ou qualquer ligação com o fim do edifício.

O juiz a quem o processo foi submetido leu a reclamação da autora e a resposta dos réus e, na audiência de abertura, comentou:

- Eu não sei como vou decidir neste caso, mas uma coisa está patente nos autos. Temos aqui uma proprietária de um cabaré que firmemente acredita no poder das orações e uma igreja inteira declarando que as orações não valem nada!”."

Continuam a lançar os dados.....