sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ser juíz... visto por um juíz


Data venia, transcrevo o comentário do juiz Pedro Soares Albergaria, no Blog «Sine Die», a propósito do Juíz espanhol Baltazar Garzón.

«Os juízes do STE não foram piegas

Numa sociedade democrática julgar implica estrita obediência à Lei e à Constituição; implica não escutar à margem da lei, ainda que os escutados ou os seus mandantes possam ser pessoas desagradáveis ou até repugnantes; implica não avançar com processos por crimes prescritos e/ou amnistiados, por muito hediondos que fossem, como efectivamente foram. Implica ser juiz e não historiador
e menos ainda justiceiro. Respeitar a Lei e a Constituição pressupõe também, por vezes, não "aparecer", negar o vedetismo, não ser e nem querer ser "super". Esse é um dos mais graves vírus que pode infectar um juiz. Foi tão só isso que sete juízes do STE, sem medo das brigadas dos que confundem política com justiça, explicaram hoje de modo unânime».





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