... Mais uma vez, serão os funcionários públicos pagar o que por todos devia ser repartido.
1. Se fosse criado um imposto extraordinário, aplicável a todos, em que a distinção fosse apenas o rendimento anual auferido, percebia-se. Todos os indivíduos, com rendimento igual, pagariam imposto igual. Era de aplicação universal, havia justiça.
2. De outra forma, como entender que o Anacleto e o vizinho Ambrósio, que auferem cada um os mesmos 24.000€ de rendimento anual, declarados por ambos religiosamente no IRS, o 1º nada vá descontar por trabalhar para o BCP e, o 2º desconte o imposto "acrescido" por trabalhar para a CGD?
3. Mais, se aquele rendimento for pago ao Anacleto em 12 prestações, significa que recebeu por mês 2000€ (nada paga). Ao Ambrósio, deram-lhe a mesma quantia (anual), mas repartida em 14 míseras prestações de 1714€ e, agora, ainda lhe vão tirar metade de uma delas.
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