segunda-feira, 25 de abril de 2011

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Serve para reflectir:
"Um gestor incompetente poupa tostões como se fossem milhões, ao mesmo tempo que gasta milhões como se fossem tostões».
(vi por aí, mas desconheço o autor)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Greve à democracia

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O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, defendeu "uma greve à democracia". Considerou que "o nosso povo não é exigente com os políticos" e que na altura de votar "lá vão legitimá-los outra vez". No entender do bastonário dos Advogados, isso confere aos políticos "uma sensação de impunidade", que se estende do Governo à oposição.

Seguindo Manuela Ferreira Leite, que defendeu uma suspensão da democracia por seis meses, Marinho Pinto foi mais longe e sugeriu: "Não sei se o povo português não faria melhor em fazer greve à democracia por um dia, precisamente no dia das eleições, para dizer claramente à classe política aquilo que dizem nos cafés". Para Marinho Pinto, essa seria "a grande punição democrática". [...] Correio da Manhã

A ideia, em si, parece simpática, tanto mais agora que abominamos os políticos que nos meteram nesta profunda e irritante crise.

Mais, a ideia nem sequer é nova. Em tempos foi o MFA a defendê-lo em guerra aberta contra a Assembleia Constituinte. Também José Saramago, no seu Ensaio sobre a Lucidez, descreve um movimento espontâneo de cidadãos que conseguia provocar 70% de votos em branco numa eleição.

Mas, reconhecendo-se que os “inimigos de estimação” do senhor Marinho Pinto, durante todo o seu bastonato, foram as autoridades policiais (desde a GNR, PSP, Judiciária e Guardas Prisionais), Ministério Público e Tribunais (em especial os juízes) e nunca os políticos e, pelo contrário, que sempre veio a terreiro defender o primeiro-ministro, José Sócrates, e outros socialistas quando acossados pela justiça (estou a lembrar-me da Casa Pia, Freeport, Escutas, EuroJust, Face Oculta, etc.) só podemos concluir que aquela sua ideia não é nada peregrina nem ingénua.

Apetecia-me, para terminar, lembrar-lhe que a essência da Democracia reside precisamente no intrínseco poder/dever do povo de participar e contribuir para a tomada de decisão. Votar no partido X, Y ou Z, em branco, ou anulando o seu boletim, mas sempre descarregando o nome no caderno eleitoral.

quinta-feira, 14 de abril de 2011


O Estado de Sítio ou o estado a que isto chegou.
«PSP, GNR e Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, entre outros organismos do Ministério da Administração Interna, não estão a entregar às Finanças as verbas relativos ao IRS nem os descontos para a Caixa Geral de Aposentações, (saliente-se que são quantias que foram retidas nos salários) conforme noticia o Diário Económico de hoje, ao abrigo de um acordo com o Ministério das Finanças. (...) » (Fonte: Público).


Como eu me sinto com esta notícia. Como se devem sentir o senhor Polifemo e a empresa Epimeteu Lda!
Estarão, concerteza, irados comigo e com este Dúplice Sistema, depois de há alguns anos terem sido condenados pelo crime de abuso de confiança fiscal. Na altura, esgotaram-se todas as instâncas de recurso. Fomos ao Supremo Tribunal e depois para o Tribunal Constitucional.
Clamavam, então, que as quantias retidas de IRS nos salários dos trabalhadores, e as receitas do IVA não entregues, se destinaram a pagar os salários subsequentes, sem o que tinham falido e aqueles despedidos. O direito ao salário sobrepunha-se ao dever da entrega.
Não lograram convencer. Teve sempre vencimento a ideia da  imperatividade do dever da entrega ao Estado das quantias das quais só se é mero depositário.

O último condenado (há poucos meses), de que tenho notícia, por crime de abuso confiança fiscal, foi do antigo presidente do Boavista, joão Loureiro . vide notícia aqui.
Quid Juris?



terça-feira, 12 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Em contramão

José Sócrates, primer ministro de Portugal

enrique serbeto, día 01/04/2011
"El primer ministro portugués se parece a un conductor que avanza a toda velocidad por la autopista en dirección contraria, convencido que son todos los demás automovilistas los que se equivocan. Los gobiernos europeos y las instituciones comunitarias dan por hecho que Portugal no puede salir de la crisis sin asistencia financiera, pero José Sócrates les contradice a todos (...)."

Continuam a lançar os dados.....