Mas será ela extensível a todos? Aos deputados da nação e no seu exercício?
A questão coloca-se hoje com particular acuidade na dicotomia, disciplina partidária versus liberdade de voto.
Logo à partida, somos levados a crer que será precisamente na Assembleia da República, "casa da democracia", onde a liberdade de opinião terá o seu expoente máximo. Aliás, é a própria lei que concede aos deputados amplas prerrogativas para o exercício da sua actividade e da retórica em total liberdade de opinião.
Porém, não é assim que sempre sucede, porventura, poucas vezes assim acontecerá.
Ainda perceberíamos, sem esforço de maior, que existem matérias, de natureza económica e financeira, de cariz técnico ou até enformadoras de um programa partidário ou de governo, de cumprimento de promessas eleitorais, etc., que exigem concertação e unanimidade obrigatória do grupo parlamentar.
Agora, decididamente, já não concebemos que em matérias de consciência moral, de ética, de costumes consuetudinários e de civilização, o deputado não tenha absoluta liberdade de opinião e de a poder expressar através do seu voto.
Só nos resta constatar que, se a liberdade de expressão, como dissemos no início, é um direito basilar da democracia, também é certo que o controle do voto ali exponenciado, é uma das formas sempre tentadas de subverter aquele princípio.
Liberdade...?
ResponderEliminarEstá em falta... vive-se uma falsa democracia...isto porque mesmo quando pensamos está sob seu jogo, somos sem percerber direcionados e conduzidos por alguém...abraços
Liberdade de Expressão no Parlamento? Só quando se insultam uns aos outros, numa gritaria infernal. Porque é que achas que antes das eleições os que indicam as propostas para deputados adquirem, subitamente, tantos "amigos"?
ResponderEliminarAbraço.